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sábado, 15 de outubro de 2011

FAÇA A DIFERENÇA EM SALA



Essa é uma dica muito interessante para quem é professor (a) de Física, que tal mudar alguns metodos de ensino para chamar mais atenção dos alunos?! É só usar alguns experiências simples ou até mesmo videos em sala de aula, tentando explicar assim na prática as teorias, já conhecidas pelos educandos.


Aqui vai a nossa dica o blog http://cienciatube.blogspot.com contém alguns videos e experiências super legais para se trabalhar. Aproveitem a nossa dica.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

TRANSMISSÃO DE CALOR


Como funciona a garrafa térmica?


Garrafa térmica  é um aparelho com o objetivo de conservar a temperatura do seu conteúdo, no maior intervalo de tempo possível. Logo, para entender como funciona a garrafa térmica, devemos saber que as paredes dessa garrafa não devem permitir a passagem de calor através delas.

A propagação de energia térmica se efetua por três modos diferentes: condução, convecção e radiação.

Condução - evitada pelo vácuo entre as paredes duplas e pela tampa isolante.

Irradiação - evitada pelas paredes espelhadas que refletem as radiações, tanto de dentro para fora como vice-versa.

Convecção - evitada pelo vácuo entre as paredes duplas.

Ilustração da garrafa

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Macau tem potencial eólico elevado

Uma extensa pesquisa foi necessária para que a Petrobras determinasse os pontos de instalação das suas primeiras turbinas eólicas no Brasil. A partir de informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) sobre como se comportam os ventos nos diferentes estados, selecionou o Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro para, em 2002, instalar torres de medição de velocidade dos ventos. A praia de Soledade, em Macau, com uma disponibilidade de 98,5% de ventos, foi a escolhida para a instalação das primeiras 3 unidades em 2005. A energia eólica é uma das fontes de menor impacto ambiental, uma vez que não utiliza água na produção, nem gera gases poluentes. O parque eólico de Macau tem uma potência instalada de 1,8 megawatt (três aerogeradores de 600 quilowatts cada). Hoje, existem mais de 30 mil megawatts de capacidade instalada no mundo. A maioria dos projetos está localizada na Alemanha, Dinamarca, Espanha e Estados Unidos. O Brasil tem um potencial eólico de cerca de 140 gigawatts, segundo o Atlas Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas Elétricas da Eletrobrás (CEPEL), concentrado principalmente nas regiões litorâneas, sobretudo na região nordeste. Este potencial equivale a aproximadamente o consumo mensal de todo comércio do Norte do País, de acordo com o Ministério das Minas e Energia.

Os ventos não param de soprar no Nordeste e não há dúvidas de que a energia eólica é um bom negócio para a saúde do planeta, o problema ainda está em como financiá-la e fazer com que fique mais barata. Cada megawatt gerado requer recursos na ordem de 1,8 milhão de dólares, investimento que, na situação atual, necessita de 40 anos para dar retorno. A implantação das unidades eólicas do RN foi possível graças à inscrição de projetos no PROINFA, Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, do Ministério das Minas e Energia. O PROINFA é um instrumento para a diversificação da matriz energética nacional e estabelece a contratação de 3.300 megawatts de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN), produzidos por fontes eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, sendo 1.100 megawatts de cada fonte. O programa conta com o suporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que criou uma linha de crédito que prevê financiamento de até 70% do investimento. A Eletrobrás assegura ao empreendedor uma receita mínima de 70% da energia contratada durante o período de financiamento e proteção integral dos riscos de exposição do mercado de curto prazo com contratos de 20 anos de duração.

Como se vê, apenas com subsídios e proteção do governo federal é possível viabilizar economicamente a produção, ainda em pequena escala, da energia eólica produzida no RN. A boa notícia é que, ao ser consumida pela plataforma de Aratum, a Petrobras trocou dois geradores elétricos e uma bomba mecânica de petróleo a diesel por três geradores eólicos de energia elétrica e deixou de emitir 1.233 toneladas de CO2. Assim, conseguiu, no ano passado, o registro de seu primeiro projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, conforme as regras do Protocolo de Quioto, o que significa dinheiro em caixa com a venda dos chamados "certificados de carbono".

Fonte: Diário de Natal

A energia Eólica

A energia cinética do vento também é uma fonte de energia e pode ser transformada em energia mecânica e eléctrica. Um barco á vela usa a energia dos ventos para se deslocar na água. Esta é uma forma de produzir força através do vento.

Durante muitos anos, os agricultores serviram-se da energia eólica para bombear água dos furos usando moinhos de vento. O vento também é usado para girar a mó dos moinhos transformando o milho em farinha. Actualmente o vento é usado para produzir electricidade.

O vento forte pode rodar as lâminas de uma turbina adaptada para o vento (em vez do vapor ou da água é o vento que faz girar a turbina). A ventoinha da turbina está ligada a um eixo central que contém em cima um fuso rotativo. Este eixo chega até uma caixa de transmissão onde a velocidade de rotação é aumentada. O gerador ligado ao transmissor produz energia eléctrica.

A turbina tem um sistema de abrandamento para o caso do vento se tornar muito forte, impedindo assim a rotação demasiado rápida da ventoinha.

Um dos problemas deste sistema de produção eléctrica é que o vento não sopra com intensidade todo o ano, ele é mais intenso no verão quando o ar se movimenta do interior quente para o litoral mais fresco. Outro entrave é o facto do vento ter que atingir uma velocidade superior a 20 km/hora para girar a turbina suficientemente rápido.

Cada turbina produz entre 50 a 300 kilowatts de energia eléctrica. Com 1000 watts podemos acender 10 lâmpadas de 100 watts; assim, 300 kilowatts acendem 3000 lâmpadas de 100 watts cada.

Cerca de 30% da electricidade produzida a partir do vento é criada na Califórnia. A Dinamarca e Alemanha também são grandes exploradores da energia eólica.

Mas uma vez produzida a electricidade é necessário conduzi-la até ás casas, escolas e fábricas.


segunda-feira, 23 de junho de 2008

Calor




Se colocamos em contato um corpo quente e outro frio, eles, depois de algum tempo, atingem uma temperatura comum, intermediária entre suas temperaturas iniciais. Durante esse processo, ocorre uma passagem de calor do corpo mais quente para o mais frio. Que transformações o fluxo de calor provoca no interior de cada corpo? Do ponto de vista microscópico, ou seja, a nível molecular, o que é o calor?Já vimos que a temperatura é uma medida da vibração das moléculas. Quando os dois corpos são postos em contato, dá-se o encontro, na superfície que os separa, das moléculas velozes do corpo quente com as moléculas lentas do corpo frio.Em decorrência dos choques, as moléculas rápidas perdem velocidade e as lentas ficam mais velozes. Com o passar do tempo, esse processo se estende também para o interior de ambos os corpos, até que os dois diferentes tipos de molécula fiquem, em média, com a mesma energia cinética. No final do processo, as moléculas do corpo frio apresentam mais energia cinética do que tinham de início; com as moléculas do corpo quente, ocorre o contrário. No conjunto, há uma passagem de energia do corpo quente para o corpo frio.O calor é, portanto, uma transferência de energia entre dois corpos que inicialmente apresentam temperaturas diferentes.


http://br.geocities.com/saladefisica

O conceito do calor

A temperatura é provavelmente o primeiro conceito termodinâmico. No final do século XVI, Galileu Galilei inventou um termômetro rudimentar, o termoscópio, ao qual se seguiram outros inventos com a mesma finalidade. O objetivo desses instrumentos era medir uma quantidade até então indefinida, mais objetiva na natureza do que as sensações fisiológicas de calor e frio. Na época, acreditava-se que a temperatura fosse uma potência motriz que provoca a transmissão de certo eflúvio* de um corpo quente para outro mais frio. Mas não se sabia explicar ainda o que era transmitido entre os corpos.
Francis Bacon, em 1620, e a Academia Florentina, alguns anos depois, começaram a fazer a distinção entre essa emanação e a temperatura. Somente em 1770, porém, o químico Joseph Black, da Universidade de Glasglow, diferenciou-as de maneira clara. Misturando massas iguais de líquidos a diferentes temperaturas, ele mostrou que a variação de temperatura em cada uma das substâncias misturadas não é igual em termos quantitativos.
Black fundou a ciência da calorimetria, que levou à enunciação da teoria segundo a qual o calor é um fluido invisível chamado calórico. Um objeto se aquecia quando recebia calórico e se esfriava quando o perdia. A primeira evidência de que essa substância não existia foi dada, no final do século XVIII, pelo conde Rumford (Benjamin Thompson). Demonstrou-se, posteriormente, que o que se troca entre corpos de temperaturas diferentes é a energia cinética de seus átomos e moléculas, energia também conhecida como térmica.

http://caldeiradigital.wordpress.com/

quinta-feira, 19 de junho de 2008

TERMOLOGIA



A chapinha

Podemos relacionar algum processo de propagação de calor com o funcionamento da sua diária “chapinha”?



Bom, vamos começar pelo cabelo. CABELO NÃO É CÉLULA! Cada fio é formado basicamente por três elementos: cutícula, córtex e medula. As características destes elementos determinarão sua configuração lisa, ondulada, cri cri entre outras. Os cabelos consistem em minerais, pigmentos (que dão cor- melanina), lipídios (óleos) e principalmente proteínas (a queratina), pelo menos essa última vocês com certeza já ouviram falar.




Voltando ao que interessa:

A chapa está normalmente a uma temperatura maior (de 130 a 210°C) que a temperatura do fio de cabelo. Como já estudamos sobre propagação de calor, sabemos (eu espero que todos saibam) que o calor tende a transitar do corpo com maior temperatura para o de menor. Na chapa há uma resistência que “gera” o calor que será fornecido por meio da CONDUÇÂO ao restante da placa, seja ela de cerâmica ou de metal.

Quando fornecemos muito calor para o fio, essa energia é capaz de quebrar ou transformar as ligações moleculares liberando água (H2O) que sai em forma de vapor (motivo pelo qual vemos uma “fumacinha” quando alisamos os cabelos com chapinha), essa mudança da estrutura molecular deforma o cabelo. De forma contrária, quando molhamos os cabelos todas as ligações originais voltam a se formar deixando os cabelos da forma que são naturalmente.

O cabelo antes e depois da chapinha.