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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Macau tem potencial eólico elevado

Uma extensa pesquisa foi necessária para que a Petrobras determinasse os pontos de instalação das suas primeiras turbinas eólicas no Brasil. A partir de informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) sobre como se comportam os ventos nos diferentes estados, selecionou o Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro para, em 2002, instalar torres de medição de velocidade dos ventos. A praia de Soledade, em Macau, com uma disponibilidade de 98,5% de ventos, foi a escolhida para a instalação das primeiras 3 unidades em 2005. A energia eólica é uma das fontes de menor impacto ambiental, uma vez que não utiliza água na produção, nem gera gases poluentes. O parque eólico de Macau tem uma potência instalada de 1,8 megawatt (três aerogeradores de 600 quilowatts cada). Hoje, existem mais de 30 mil megawatts de capacidade instalada no mundo. A maioria dos projetos está localizada na Alemanha, Dinamarca, Espanha e Estados Unidos. O Brasil tem um potencial eólico de cerca de 140 gigawatts, segundo o Atlas Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas Elétricas da Eletrobrás (CEPEL), concentrado principalmente nas regiões litorâneas, sobretudo na região nordeste. Este potencial equivale a aproximadamente o consumo mensal de todo comércio do Norte do País, de acordo com o Ministério das Minas e Energia.

Os ventos não param de soprar no Nordeste e não há dúvidas de que a energia eólica é um bom negócio para a saúde do planeta, o problema ainda está em como financiá-la e fazer com que fique mais barata. Cada megawatt gerado requer recursos na ordem de 1,8 milhão de dólares, investimento que, na situação atual, necessita de 40 anos para dar retorno. A implantação das unidades eólicas do RN foi possível graças à inscrição de projetos no PROINFA, Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, do Ministério das Minas e Energia. O PROINFA é um instrumento para a diversificação da matriz energética nacional e estabelece a contratação de 3.300 megawatts de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN), produzidos por fontes eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, sendo 1.100 megawatts de cada fonte. O programa conta com o suporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que criou uma linha de crédito que prevê financiamento de até 70% do investimento. A Eletrobrás assegura ao empreendedor uma receita mínima de 70% da energia contratada durante o período de financiamento e proteção integral dos riscos de exposição do mercado de curto prazo com contratos de 20 anos de duração.

Como se vê, apenas com subsídios e proteção do governo federal é possível viabilizar economicamente a produção, ainda em pequena escala, da energia eólica produzida no RN. A boa notícia é que, ao ser consumida pela plataforma de Aratum, a Petrobras trocou dois geradores elétricos e uma bomba mecânica de petróleo a diesel por três geradores eólicos de energia elétrica e deixou de emitir 1.233 toneladas de CO2. Assim, conseguiu, no ano passado, o registro de seu primeiro projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, conforme as regras do Protocolo de Quioto, o que significa dinheiro em caixa com a venda dos chamados "certificados de carbono".

Fonte: Diário de Natal

A energia Eólica

A energia cinética do vento também é uma fonte de energia e pode ser transformada em energia mecânica e eléctrica. Um barco á vela usa a energia dos ventos para se deslocar na água. Esta é uma forma de produzir força através do vento.

Durante muitos anos, os agricultores serviram-se da energia eólica para bombear água dos furos usando moinhos de vento. O vento também é usado para girar a mó dos moinhos transformando o milho em farinha. Actualmente o vento é usado para produzir electricidade.

O vento forte pode rodar as lâminas de uma turbina adaptada para o vento (em vez do vapor ou da água é o vento que faz girar a turbina). A ventoinha da turbina está ligada a um eixo central que contém em cima um fuso rotativo. Este eixo chega até uma caixa de transmissão onde a velocidade de rotação é aumentada. O gerador ligado ao transmissor produz energia eléctrica.

A turbina tem um sistema de abrandamento para o caso do vento se tornar muito forte, impedindo assim a rotação demasiado rápida da ventoinha.

Um dos problemas deste sistema de produção eléctrica é que o vento não sopra com intensidade todo o ano, ele é mais intenso no verão quando o ar se movimenta do interior quente para o litoral mais fresco. Outro entrave é o facto do vento ter que atingir uma velocidade superior a 20 km/hora para girar a turbina suficientemente rápido.

Cada turbina produz entre 50 a 300 kilowatts de energia eléctrica. Com 1000 watts podemos acender 10 lâmpadas de 100 watts; assim, 300 kilowatts acendem 3000 lâmpadas de 100 watts cada.

Cerca de 30% da electricidade produzida a partir do vento é criada na Califórnia. A Dinamarca e Alemanha também são grandes exploradores da energia eólica.

Mas uma vez produzida a electricidade é necessário conduzi-la até ás casas, escolas e fábricas.


segunda-feira, 23 de junho de 2008

Calor




Se colocamos em contato um corpo quente e outro frio, eles, depois de algum tempo, atingem uma temperatura comum, intermediária entre suas temperaturas iniciais. Durante esse processo, ocorre uma passagem de calor do corpo mais quente para o mais frio. Que transformações o fluxo de calor provoca no interior de cada corpo? Do ponto de vista microscópico, ou seja, a nível molecular, o que é o calor?Já vimos que a temperatura é uma medida da vibração das moléculas. Quando os dois corpos são postos em contato, dá-se o encontro, na superfície que os separa, das moléculas velozes do corpo quente com as moléculas lentas do corpo frio.Em decorrência dos choques, as moléculas rápidas perdem velocidade e as lentas ficam mais velozes. Com o passar do tempo, esse processo se estende também para o interior de ambos os corpos, até que os dois diferentes tipos de molécula fiquem, em média, com a mesma energia cinética. No final do processo, as moléculas do corpo frio apresentam mais energia cinética do que tinham de início; com as moléculas do corpo quente, ocorre o contrário. No conjunto, há uma passagem de energia do corpo quente para o corpo frio.O calor é, portanto, uma transferência de energia entre dois corpos que inicialmente apresentam temperaturas diferentes.


http://br.geocities.com/saladefisica

O conceito do calor

A temperatura é provavelmente o primeiro conceito termodinâmico. No final do século XVI, Galileu Galilei inventou um termômetro rudimentar, o termoscópio, ao qual se seguiram outros inventos com a mesma finalidade. O objetivo desses instrumentos era medir uma quantidade até então indefinida, mais objetiva na natureza do que as sensações fisiológicas de calor e frio. Na época, acreditava-se que a temperatura fosse uma potência motriz que provoca a transmissão de certo eflúvio* de um corpo quente para outro mais frio. Mas não se sabia explicar ainda o que era transmitido entre os corpos.
Francis Bacon, em 1620, e a Academia Florentina, alguns anos depois, começaram a fazer a distinção entre essa emanação e a temperatura. Somente em 1770, porém, o químico Joseph Black, da Universidade de Glasglow, diferenciou-as de maneira clara. Misturando massas iguais de líquidos a diferentes temperaturas, ele mostrou que a variação de temperatura em cada uma das substâncias misturadas não é igual em termos quantitativos.
Black fundou a ciência da calorimetria, que levou à enunciação da teoria segundo a qual o calor é um fluido invisível chamado calórico. Um objeto se aquecia quando recebia calórico e se esfriava quando o perdia. A primeira evidência de que essa substância não existia foi dada, no final do século XVIII, pelo conde Rumford (Benjamin Thompson). Demonstrou-se, posteriormente, que o que se troca entre corpos de temperaturas diferentes é a energia cinética de seus átomos e moléculas, energia também conhecida como térmica.

http://caldeiradigital.wordpress.com/

quinta-feira, 19 de junho de 2008

TERMOLOGIA



A chapinha

Podemos relacionar algum processo de propagação de calor com o funcionamento da sua diária “chapinha”?



Bom, vamos começar pelo cabelo. CABELO NÃO É CÉLULA! Cada fio é formado basicamente por três elementos: cutícula, córtex e medula. As características destes elementos determinarão sua configuração lisa, ondulada, cri cri entre outras. Os cabelos consistem em minerais, pigmentos (que dão cor- melanina), lipídios (óleos) e principalmente proteínas (a queratina), pelo menos essa última vocês com certeza já ouviram falar.




Voltando ao que interessa:

A chapa está normalmente a uma temperatura maior (de 130 a 210°C) que a temperatura do fio de cabelo. Como já estudamos sobre propagação de calor, sabemos (eu espero que todos saibam) que o calor tende a transitar do corpo com maior temperatura para o de menor. Na chapa há uma resistência que “gera” o calor que será fornecido por meio da CONDUÇÂO ao restante da placa, seja ela de cerâmica ou de metal.

Quando fornecemos muito calor para o fio, essa energia é capaz de quebrar ou transformar as ligações moleculares liberando água (H2O) que sai em forma de vapor (motivo pelo qual vemos uma “fumacinha” quando alisamos os cabelos com chapinha), essa mudança da estrutura molecular deforma o cabelo. De forma contrária, quando molhamos os cabelos todas as ligações originais voltam a se formar deixando os cabelos da forma que são naturalmente.

O cabelo antes e depois da chapinha.

TERMOLOGIA

A termologia pode ser um tema muito intrigante. Você sabe por que a água de um copo evapora se não chega aos 100ºC, o ponto de ebulição?A evaporação da água num copo é um fenômeno distinto da ebulição da água, que ocorre aos 100ºC à pressão atmosférica. A qualquer temperatura, as moléculas da água no estado líquido movimentam-se e colidem entre si, realizando constantemente trocas de energia. Eventualmente, uma molécula na superfície da água adquire energia suficiente para escapar da atração das demais moléculas, sendo ejetada para fora da massa líquida. A evaporação é uma sucessão de eventos como esse. Trata-se, portanto, de um conjunto de fenômenos não relacionados: moléculas que, individualmente, escapam no líquido. A evaporação da água do mar ou de lago é responsável pela formação de nuvens. A ebulição é um fenômeno coletivo: à temperatura de ebulição, todas as moléculas da água adquirem energia suficiente para escapar da atração mútua, ocorrendo uma transição da substância do estado líquido para o gasoso.


(Adaptação de artigo de Belita Koiller, em Ciência Hoje)

segunda-feira, 12 de maio de 2008

DICAS

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FÍSICA E QUÍMICA

Aprenda física se divertindo!
Exposição ajuda a compreender conceitos da mecânica a partir de 36 experimentos

Você já pensou em ser astronauta ou piloto de fórmula 1? Quem sabe imaginou como seria levantar centenas de quilos sem muito esforço, como um super-herói? Ou poder dormir numa cama de pregos, como um faquir? Talvez você queira simplesmente entender melhor o que significam certos termos usados por professores de física, como força centrífuga, gravidade, densidade etc... Se você respondeu sim a alguma dessas questões, certamente adorará visitar a exposição Força e Movimento, realizada pela Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).



O gyrotec, uma das atrações da exposição Força e movimento, simula a falta de gravidade que o astronauta encontra no espaço

Nessa exposição, você vai poder vivenciar em primeira mão uma série de conceitos da mecânica dos quais você provavelmente já ouviu falar, mas nunca se deu conta de como eles afetam sua vida. Mas atenção: mecânica, nesse caso, não significa conserto de carros, mas sim uma área da física que explica as forças e o movimento! A idéia da exposição é fazer você não só participar dos experimentos, como também tentar entender o que está acontecendo. E tudo sem ter que se preocupar com equações ou explicações complexas!

E o que tem para ver? São 36 experimentos que cobrem conceitos como o princípio da alavanca e a inércia. O gyrotec, por exemplo, simula a falta de gravidade que o astronauta encontra no espaço, por meio de três anéis concêntricos conectados perpendicularmente. Quando você está no centro dos anéis, a força dos seus pés e braços anula seu peso e você pode girar livremente. Já com as roldanas móveis (veja na foto ao lado), você não vai dever nada ao super-herói fortão: elas permitem multiplicar a força aplicada e, assim, erguer pessoas ou objetos pesados. Descubra ainda que não é necessário ter total controle do seu corpo para se deitar numa cama de pregos: basta que haja muitos deles! Isso acontece porque quanto maior for a área em que uma força é exercida, menor será a pressão. Quando se deita sobre centenas de pregos próximos uns dos outros, não há risco de se furar a pele!

Estes são apenas alguns exemplos. Há muito mais a ser explorado na exposição, que oferece também nos fins-de-semana oficinas que usam brinquedos para demonstrar conceitos da física e atividades especiais para os professores, que lhes permite melhorar a abordagem da física em sala de aula. Não perca essa chance de se familiarizar um pouco mais com o mundo da física! Quem sabe você acaba tomando gosto? Afinal, se uma simples maçã que caiu na cabeça de Isaac Newton foi capaz de inspirá-lo a escrever a lei da gravidade, imagine o que algo como o gyrotec pode fazer com você!

Força e Movimento

Casa da Ciência - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Rua Lauro Müller, 3 - Botafogo - Rio de Janeiro/RJ
Fone/fax: (21) 2542-7494

Dias e horários de funcionamento:
De 4 de abril a 4 de agosto de 2002
Terça a sexta: 9:00 às 20:00
Sábados, domingos e feriados: 10:00 às 20:00
Oficinas nas tardes de sábado e domingo
Atividades especiais para professores:
informações pelo telefone (21) 2542-7494

Entrada franca!

Fred Furtado
Ciência Hoje das Crianças
25/04/02


FÍSICA E QUÍMICA


O ar existe?
Aprenda a fazer dois experimentos para mostrar que isso é mesmo verdade!

Como os peixes, nós vivemos em um mar. A diferença é que o nosso ’mar’ não é feito de água, mas sim de gás, que também conhecemos como ar. O nosso ’mar’, que chamamos atmosfera, tem cerca de 100 quilômetros de espessura.

O vento é o ar em movimento. Apesar de não o vermos, podemos sentir seu efeito, como quando sentimos a brisa em nosso rosto. Podemos usá-lo, por exemplo, nos moinhos de vento ou nos barcos a vela. Muito forte, o vento pode causar sérios prejuízos, como no caso da ventania ou do vendaval, arrancando árvores, derrubando casas etc.

Muita gente acha que o ar não pesa. Mas não é verdade. Pesa e muito. Só para você ter uma idéia, o ar dentro de uma sala de tamanho médio pesa quase o mesmo que um homem, o que é muito! Mais impressionante ainda: o ar da atmosfera que está em cima da gente pesa 17 toneladas, ou seja, o peso de cerca de 225 homens juntos!

Agora você deve estar pensando: "Socorro! Estamos sendo esmagados! Vamos morrer comprimidos pelo ar! Vamos fugir!" Mas fugir para onde? O ar está em todo canto... E, depois, o ar também está ao nosso lado e dentro da gente. Com isso, a força que nos comprime é compensada pela força do ar perto e dentro da gente. No final das contas, uma força anula a outra e ninguém sai esmagado.

Quando alguém perguntar se há um copo vazio, responda que não, porque todos estão cheios de ar. Essa é uma brincadeira meio sem graça, mas verdadeira. O ar existe por toda parte, mas não tem cor, não tem cheiro, não tem gosto e não podemos pegá-lo. Então, como provar que ele existe? A resposta você confere nos dois experimentos a seguir!



originalmente publicado em Ciência Hoje das Crianças 45
Marcomede Rangel, Observatório Nacional
(baseado no livro Ciência ao seu alcance,

sábado, 3 de maio de 2008

FÍSICA E QUÍMICA


Magnetismo e eletricidade
Entenda como foram descobertos os fenômenos de atração entre dois corpos!

Mas Quando aproximamos um ímã de um prego comum, notamos uma atração entre os dois. Quando passamos um pente nos cabelos, depois de eles estarem secos, podemos também ver que, se o pente for logo em seguida aproximado de pedacinhos de papel, estes serão atraídos. Na verdade, você não precisa sequer passar o pente nos cabelos. Basta esfregá-lo com uma folha de papel e em seguida fazer o teste.

Desde a Antigüidade, esses fenômenos de atração entre corpos eram conhecidos. Um mineral encontrado na natureza, a magnetita, exibia o poder de atrair pedaços de ferro, como o fazem os ímãs. Outra coisa também observada há muito tempo era que o âmbar -- uma resina vegetal seca e dura como pedra -- podia atrair pedaços de palha, depois de ser esfregado um pouco.

Esses fatos eram, até a época de Tales, um filósofo grego que viveu no século 6 a.C., encarados como mágicos. Tales atribuía ao âmbar e à magnetita uma espécie de poder vital, algo como uma alma. Esse poder mágico permaneceu envolto em mistério por quase dois mil anos, até que um médico inglês, William Gilbert (1544-1603), começou pesquisas sistemáticas sobre o assunto.

Hoje, sabemos que eletricidade e magnetismo têm a mesma origem: cargas elétricas estáticas geram um campo elétrico e cargas elétricas em movimento, um campo magnético. Mas, no tempo de Gilbert, os cientistas não conheciam átomos, elétrons, correntes elétricas etc. Assim, a primeira tarefa que Gilbert se propôs foi examinar a atração gerada tanto pelo âmbar friccionado como pelos ímãs e entender as diferenças entre ambas.

Gilbert era o médico da rainha Elizabete I da Inglaterra e não estava nada satisfeito com as explicações que eram dadas nem para os fenômenos elétricos nem para os magnéticos. Ele criticava os filósofos da época, afirmando que se escondiam atrás de palavras obscuras e discursos em grego ou latim que nada acrescentavam ao conhecimento. Dizia, ainda mais, que os autores dos livros, muitas vezes, apenas repetiam o que tinha sido falado por filósofos anteriores, sem verificar experimentalmente os fatos.

O versorium de Gilbert

Gilbert começou seus estudos com a construção de uma espécie de bússola, que chamou de eletroscópio – versorium. Com ela, pesquisou as atrações dos corpos carregados eletricamente. Seu versorium era uma espécie de flecha metálica bem leve, que podia girar livremente sobre uma ponta também metálica.

Na época em que Gilbert começou a trabalhar, acreditava-se que apenas objetos feitos de âmbar ou de azeviche (uma espécie de carvão) fossem capazes de ser eletrizados por fricção e, assim, atrair pequenos corpos. Mas acontece que, quando friccionados, os objetos esquentavam, e aí vinha a dúvida: será que era o calor que gerava a força de atração? Usando seu eletroscópio, ele conseguiu mostrar que não era o calor o responsável pelo aparecimento da força. Para isso, ele primeiro atritou um pedaço de âmbar, viu que o mesmo ficava quente e era capaz de atrair a ponta do versorium. Em seguida, ele aqueceu outro pedaço de âmbar numa chama, mas sem friccioná-lo. Quando o aproximou do versorium, não notou atração alguma.

Usando seu aparelho recém-inventado, Gilbert mostrou que muitas outras substâncias -- como laca, berílio, opala, safira etc. -- podiam ser carregadas eletricamente.

Ele ainda mostrou que, quando aproximava objetos eletrizados do ponteiro do versorium, ele girava, ao passo que a magnetita (que era seu ímã) era capaz apenas de atrair alguns tipos de materiais. Você poderá constatar a veracidade do que dizia Gilbert, realizando alguns experimentos. Não se esqueça de que Gilbert criticava os filósofos que não realizavam os experimentos e repetiam tudo que estava nos livros passivamente.


Gilbert e o magnetismo

Como dissemos, na antiga Grécia já era conhecido o fato de que a magnetita podia atrair pedaços de ferro. Mesmo os termos magnetismo e magnetita têm origem um tanto obscura. Ao que parece que estão ligados à região de Magnésia, lugar da Grécia onde, pela primeira vez, suas propriedades foram descobertas.

Uma outra propriedade de uma barra de magnetita era de orientar-se na direção Norte-Sul. A descoberta desse fato parece pertencer aos chineses, que usavam barras de magnetita, como as bússolas modernas, para a navegação. Como isso é importante para o comércio, seu estudo tinha grande importância econômica.

A Terrela construída por Gilbert


Gilbert achava que uma explicação para esse movimento da agulha de magnetita era que o planeta Terra devia ser um grande ímã. Para tentar comprovar sua teoria, construiu uma esfera usando magnetita. Ele a chamou de Terrela, isto é, a pequena Terra. Com sua Terrela, pôde verificar que, quando colocava uma pequena bússola sobre ela, a bússola se orientava numa certa direção, aproximadamente como o fazem as bússolas colocadas em qualquer lugar na Terra: mostram a direção Norte-Sul.

Esse procedimento de "mapear" a Terrela com auxílio de uma bússola, para saber em que direção estava apontando a força magnética, foi bastante importante para a construção do conceito de campo magnético. Se marcarmos todas as direções apontadas pela bússola em diferentes partes da Terrela, obteremos uma representação do campo magnético da Terrela.

Mas Gilbert também se interessava pelo estudo do campo magnético produzido por ímãs de outras formas. Por exemplo, ímãs em forma de barra. Ao lado está a figura que ele obteve a partir desse estudo.

Veja que, até agora, estamos falando de instrumentos parecidos com bússolas, ponteiros que giram em um plano. Gilbert queria conhecer mais sobre o campo magnético terrestre e se perguntou qual sua orientação espacial. Para isso, construiu uma bússola em três dimensões, ou seja, uma cujo ponteiro pode indicar qualquer posição no espaço. Quando colocada num certo lugar da Terra, ela vai apontar se o campo magnético naquele ponto está dirigido mais para cima, mais para baixo ou se, efetivamente, é horizontal. Tais bússolas são chamadas bússolas de declinação. Veja nas figuras abaixo dois desses tipos de bússolas.

A Terrela construída por Gilbert


A figura da esquerda é do próprio Gilbert. A outra é mais moderna, usada em laboratórios didáticos de física. Hoje em dia, esses instrumentos estão superados como guias para orientação. Todo barco -- e, na verdade, qualquer pessoa que se aventure em lugares desconhecidos -- pode usar o moderno sistema de GPS, no qual satélites medem qual é a posição exata da pessoa na superfície da Terra. Mas isso é só agora. Desde os chineses, há quase mil anos, até muito recentemente, a bússola foi o principal meio de os homens se orientarem sobre a Terra, com grande impacto sobre a história, as descobertas e a economia mundiais.

O Sistema de Posicionamento Global (cuja sigla, GPS, vem do inglês, Global Positioning System) é formado atualmente por um conjunto de 24 satélites. Com um aparelho especial, o navegador pode se comunicar com o sistema, que então emite um sinal que informa qual é a posição do aparelho. A precisão atual dessa rede de satélites de informação é dez metros. A idéia teve origem em um projeto militar norte-americano, em 1970.

Este texto foi originalmente publicado no volume 12 da
coleção Ciência Hoje na Escola, sobre Eletricidade.



REVISTA CHC 189 :: ABRIL DE 2008


A força do som
Descubra neste experimento se as ondas sonoras são capazes de mover objetos!

(ilustração: Marcelo Pacheco)


O que é, o que é? Não podem ser vistas, mas podem ser ouvidas. Não podemos cheirá-las, mas podemos senti-las. Adivinhou? São as ondas sonoras!

Você já deve ter visto, em um desenho animado, uma cantora de ópera quebrando uma taça de vidro com sua voz aguda (isso se a taça for bem fina e voz da cantora, muito alta!). Também pode ter observado uma caixa de som vibrando conforme a música. É verdade que não podemos ver o som, já que, normalmente, ele se propaga na forma de ondas no ar. Mas, enquanto as ondas de som se espalham pelo ambiente, nós podemos observar seus efeitos. Então, mãos à obra para descobrir se o som é mesmo capaz de mover os objetos!

Para comprovar a façanha do som, você vai precisar de:
- pote de vidro sem tampa;
- elástico
- saco plástico (quanto mais fino, melhor);
- açúcar;
- colher;
- assadeira de metal.

Modo de fazer
Pegue o pedaço de saco plástico e coloque-o tampando o pote, prendendo-o firmemente com o elástico, deixando-o bem esticadinho. Quanto mais fino for o plástico, melhor será o efeito, pois um plástico fino é mais sensível aos movimentos das ondas sonoras. Com uma colher, espalhe um pouco de açúcar em cima do plástico. Depois, pegue a assadeira de metal e segure-a perto do pote. Com a colher, bata na parte de trás, tentando fazer um barulho bem alto! O que acontece? O açúcar pulou sem você ter encostado nele!

Como isso pôde acontecer?
Do mesmo modo que as ondas sonoras movem as paredes da caixa de som, o açúcar saiu do lugar porque o plástico começou a vibrar, por conta da propagação das ondas sonoras. Quando o som se propaga, ele transmite uma vibração que passa de molécula a molécula pelo ar, empurrando-as como o impulso que derruba as peças de dominó colocadas em fila. Quanto mais forte for o barulho, maior é essa vibração! Então, é por conta disso que o plástico usado para tampar o pote de vidro começou a se mover e, conseqüentemente, também os grãos de açúcar: por causa da ação das ondas sonoras!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

FÍSICA E QUÍMICA


Economizar no que for possível
Como você pode entrar no grande esforço coletivo para racionalizar o uso de energia?


Vou propor um desafio: você tem dez segundos para correr todos os cômodos de sua casa e tentar identificar alguma forma de desperdício de energia! Quer uma ajuda? Observe, por exemplo, se tem alguma lâmpada acesa desnecessariamente, se o chuveiro está ligado na temperatura alta, esperando por alguém que nem chegou ao banheiro ou se o rádio está cantando para os mosquitos. Caso perceba alguma falha desse tipo, seja rápido e contorne a situação. Surgindo alguma reclamação, diga que você está agindo pelo bem da natureza.

Veja que não é difícil identificar os casos de desperdício. Em épocas de ameaça de "Apagão", todo cuidado é pouco. Até que o país concretize investimentos em fornecimento de energia (e mesmo depois disso), economizar é a palavra-chave. Afinal, melhor isso que ficar sem luz.

Já pensou em um mundo sem energia elétrica? Pense também no que seria de nós sem a gasolina e o óleo diesel, por exemplo. Os meios de transporte não teriam se desenvolvido tanto. Logo, estaríamos todos limitados a percorrer distâncias mais curtas do que podemos percorrer em um ônibus ou avião. Isso seria ruim para tudo, pois nosso mundo ficaria menor, teríamos menos oportunidades para ganhar novos conhecimentos etc.


Acho que já deu para se convencer de que nós realmente dependemos dessas formas de energia. Mas o "X" do problema está nas usinas térmicas, refinarias de petróleo, centrais hidrelétricas etc. Essas indústrias transformam as fontes de energia da natureza em formas de energia adequadas para o nosso uso final. Colaboram, assim, para o nosso desenvolvimento e conforto mas, ao mesmo tempo, podem agredir o meio ambiente, seja com a poluição do ar, a inundação de grandes áreas ou com o risco de desastres ecológicos.

A saída não está em voltar a viver como no tempo das cavernas. A idéia é usar a energia de maneira inteligente. O que, em outras palavras, quer dizer economizar para que não tenhamos de construir tantas unidades industriais de transformação de energia. Além disso, precisamos buscar alternativas que provoquem menos danos ao meio ambiente.

Mas por que falamos em fontes "alternativas" de energia? Porque, hoje, representam muito pouco de nosso consumo, se comparadas ao que rendem a eletricidade e o petróleo. Isso não quer dizer que os pesquisadores desistiram. Não, novos métodos seguem sendo estudados, para obter energia abundante e limpa.

Um exemplo vem do Brasil: o álcool. O Brasil não produz todo o petróleo de que precisa. Por isso, compra de outros países a quantidade que falta. Para evitar que o país gaste muito dinheiro com essa compra e para reduzir a necessidade de combustíveis como a gasolina e o óleo diesel, os pesquisadores descobriram que a cana-de-açúcar pode fornecer o álcool, um combustível alternativo para os automóveis. O melhor dessa história é que a cana, produto típico do Brasil, é uma fonte renovável de energia, pois pode ser plantada na quantidade de que precisamos. Outro ponto é que a produção do álcool, assim como a sua queima para fazer os carros andarem, polui menos o ar do que a transformação do petróleo e a queima dos combustíveis que derivam dele.

Mas até que o volume de energia de que precisamos possa ser suprido por essas fontes alternativas, o jeito será continuar dependendo das fontes tradicionais: petróleo, hidreletricidade e energia nuclear. E o melhor a fazer é encontrar meios de usar mais eficientemente essas fontes. Veja o que dá para fazer em casa:

Bom, depois disso tudo, acho que você pode aproveitar a hora do jantar e fazer um discurso para conscientizar sua família da necessidade de poupar energia e também da importância das fontes alternativas. Capricha, hein!


Emilio Lèbre La Rovere
Programa de Planejamento Energético,
Coppe / UFRJ

PCHAE - PROGRAMA CIÊNCIA HOJE DE APOIO À EDUCAÇÃO

Desenvolvido para melhorar a qualidade do ensino nas escolas públicas brasileiras, o Programa Ciência Hoje de Apoio à Educação (PCHAE) muda a postura de alunos e professores, a partir da alfabetização científica. Para tanto, Ciência Hoje das Crianças é utilizada como principal instrumento de apoio às atividades de aprendizagem, em conjunto com a formação docente .

Em 2002 o PCHAE foi aplicado de forma pioneira nos municípios paulistas de Embu e Itapecerica da Serra, e desde então vem ampliando as regiões atendidas, destacando hoje dentre seus parceiros os municípios de Bebedouro, Botucatu, Guarulhos, Porto Ferreira, Rio Claro, São Carlos e, ainda, a Fundação Bradesco. Em 2005 o Programa foi certificado pela Fundação Banco do Brasil, Petrobras e UNESCO como "uma tecnologia social efetiva: soluciona o problema a que se propôs resolver, tem resultados comprovados e é reaplicável".

No total, já foram atendidos mais de 2.000 professores e 70 mil alunos.

A utilização da Ciência Hoje das Crianças - única revista de divulgação científica para crianças, escrita por pesquisadores - como um material de aprendizagem , facilitador da compreensão do mundo e da relação com ele, mediante o acesso aos diferentes saberes, fornece o suporte necessário a toda a comunidade escolar (alunos, professores, diretores, funcionários e pais), e até ao entorno da escola (vizinhos, representantes de bairro, vereadores, empresas, instituições públicas, etc).

Aliado à utilização da revista Ciência Hoje das Crianças como referência, o Curso de Formação Docente atua como meio facilitador do planejamento das atividades escolares e do desenvolvimento dos conteúdos programáticos, de forma que os professores estejam amplamente amparados a promover o enriquecimento educacional e atender especificamente aos interesses dos alunos no ensino de Ciências.

O PCHAE é desenvolvido diretamente em parceria com as secretarias de educação ou empresas, para as quais o ICH elabora uma proposta de desenvolvimento do programa adequada à realidade de suas redes de ensino. As empresas, instituições ou administrações municipais e/ou estaduais interessadas em obter mais informações, poderão entrar em contato com a Superintendência de Projetos Educacionais do Instituto Ciência Hoje.

Rua Berta, 60 - Vila Mariana
CEP: 04120-040 - São Paulo/SP
Fone/Fax: (11) 3539-2000
e-mail: cienciasp@cienciahoje.org.br

quarta-feira, 23 de abril de 2008

segunda-feira, 21 de abril de 2008

HISTÓRIA DA GRAVITAÇÃO


Os movimentos dos astros sempre foi um fenômeno que despertou a curiosidade da humanidade. Acredita-se que a astronomia, ciência que descreve o movimento dos astros, tenha uns 7.000 anos.
Foi no século II d.C. que Claúdio Ptolomeu defendeu a teoria do sistema planetário geocêntrico, isto é, o planeta Terra sendo o centro do universo.
Observando o movimento de um planeta durante um longo período, verificando que ele tem uma trajetória irregular, com a formação de laçadas, e que a velocidade dos planetas é variável.
O modelo de Ptolomeu, além de ser geocêntrico, tentava explicar as laçadas e a velocidade variável.
Por volta de 1500, Nicolau Copérnico (1473-1543), um monge polônes, retomou o estudo de sistemas que admitiam não ser a terra o centro do universo mas, sim, que a terra possuía mobilidade.
O trabalho de copérnico, uma obra chamada de De Revolutionibus Orbitum Coelestium, publicada em 1543, propunha o sistema heliocêntrico (o sol no centro do sistema solar).
O sistema heliocêntrico resolvia o problemas das laçadas, além de revolucionar a astronomia e mudar a visão de um mundo do ser humano.
Mas o modelo de Copérnico não incluía as estrelas. Para ele, as estrelas eram pontos luminosos que constituíam uma grande esfera móvel que rodeava o sistema.
Outra falha do modelo de Copérnico era propor que a trajetórias dos planetas ao redor do sol fossem círculos.
O conceituado astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601) notabilizou-se pelas as suas observações, fornecendo dados que foram utilizados por seu assistente Johannes Kepler (1571-1630).
Kepler conseguiu, após muitos cálculos, deduzir empiricamente três leis que explicam corretamente o movimento dos planetas em torno do sol.

As leis de Kepler
A 1ª lei de Kepler foi apresentada em 1609, e se refere às orbitas dos planetas.
A 2ª lei de Kepler, também apresentada em 1609, refere-se às áreas varridas pelo raio vetor.
A 3ª lei de Kepler foi apresentada em 1618 e denominada lei dos períodos.
Fonte: Projeto didático de pesquisa - DCL - Difusão cultural do livro.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

A FISICA NO COTIDIANO




PORQUE O CÉU É AZUL ? O PÔR DO SOL É VERMELHO ?E AS NUVENS SÃO BRANCAS ?






A resposta está em como os raios solares interagem com a atmosfera.Quando a luz passa através de um prisma, o espectro é quebrado num arco-íris de cores. Nossa atmosfera faz o mesmo papel, atuando como uma espécie de prisma onde os raios solares colidem com as moléculas e são responsáveis pelo dispersão do azul.Quando olhamos a cor de algo, é porque este "algo" refletiu ou dispersou a luz de uma determinada cor associada a um comprimento de onda. Uma folha verde utiliza todas as cores para fazer a fotossíntese, menos o verde, porque esta foi refletida. Devido ao seu pequeno tamanho e estrutura, as minúsculas moléculas da atmosfera difundem melhor as ondas com pequenos comprimentos de onda, tais como o azul e violeta. As moléculas estão espalhadas através de toda a atmosfera, de modo que a luz azul dispersada chega aos nossos olhos com facilidade. Luz azul é dispersada dez vezes mais que luz vermelha.A luz azul tem uma frequência ( ciclos de onda por segundo ) que é muito próximo da frequência de ressonância dos átomos, ao contrário da luz vermelha. Logo a luz azul movimenta os elétrons nas camadas atômicas da molécula com muito mais facilidade que a vermelha. Isso provoca um ligeiro atraso na luz azul que é re-emitida em todas as direções num processo chamado dispersão de Rayleigh ( Físico inglês do século 19 ). A luz vermelha, que não é dispersa e sim transmitida, continua em sua direção original, mas quando olhamos para o céu é a luz azul que vemos porque é a que foi mais dispersada pelas moléculas em todas as direções.Luz violeta tem comprimento de onda menor que luz azul, portanto dispersa-se mais na atmosfera que o azul. Porque então não vemos o céu violeta ? Porque não há suficiente luz ultravioleta. O sol produz muito mais luz azul que violeta.Quando o céu está com cerração, névoa ou poluição, há partículas de tamanho grande que dispersam igualmente todos os comprimentos de ondas, logo o céu tende ao branco pela mistura de cores. Isso é mais comum na linha do horizonte. No vácuo do espaço extraterrestre, onde não há atmosfera, os raios do sol não são dispersos, logo eles percorrem uma linha reta do sol até o observador. Devido a isso os astronautas vêem um céu negro. Em Júpiter o céu também é azul porque ocorre o mesmo tipo de dispersão do azul na atmosfera do planeta como na Terra. Porém em Marte o céu é cor de rosa, ja que há excessiva partículas de poeira na atmosfera Marciana devido à presença de óxidos de ferro originários do solo. Se a atmosfera de Marte fosse limpa da poeira, ela seria azul, porém um azul mais escuro já que a atmosfera de Marte é muito mais rarefeita.
Porque o pôr do sol e a alvorada são vermelhos ?
Quando o sol está no horizonte, a luz leva um caminho muito maior através da atmosfera para chegar aos nossos olhos do que quando está sobre nossas cabeças. A luz azul nesse caminho foi toda dispersada , a atmosfera atua como um filtro , e muito pouca luz azul chega até você, enquanto que a luz vermelha que não é dispersada e sim transmitida alcança nossos olhos com facilidade. Nessa hora a luz branca está sem o azul.Durante a dispersão da luz nas moléculas ocorre o fenômeno de interferência destrutiva em que a onda principal se subdivide em várias outras de menor intensidade e em todas direções, porém mantendo a energia total conservada. O efeito disto é que a luz azul do sol que vinha em linha reta passa a ir em todas as direções. Ao meio dia todas as direções estão próximas de nós mas no entardecer a dispersão leva para longe do nosso campo de visão o azul já que a luz solar percorre uma longa tangente na circunferência da terra até chegar aos nossos olhos. Além disso, o vermelho e o laranja tornam-se muito mais vívidos no crepúsculo quando há poeira ou fumaça no ar, provocado por incêndios, tempestade de poeira e vulcões. Isso ocorre porque essas partículas maiores também provocam dispersão com a luz de comprimento de onda próximos, no caso o vermelho e laranja.
Porque as nuvens são brancas ?
Nas nuvens existem partículas ( gotas de água ) de tamanhos muito maiores que o comprimento de ondas da luz ocorrendo dispersão generalizada em todo o espectro visível e iguais quantidades de azul, verde e vermelho se juntam formando o branco.

RAIOS



Um dos fenômenos que a ciência sempre analisou são os raios. Estudos recentes mostram que a formação dos raios segue algumas etapas. Um relâmpago da nuvem para o solo começa a se formar dentro da nuvem. Em seguida, sai da nuvem e vai em direção ao solo, tudo isso de forma não visível. Quando esse raio "lider" se está aproximando do chão, uma descarga elétrica parte do solo em sua direção. No momento em que se encontram, ocorre uma descarga em direção à nuvem, produzindo a luz forte e o estrondo perceptível a nós.(Adaptação de artigo de ciência hoje - mar/2000)

INTRODUÇÃO A FÍSICA

A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original” Albert Einstein. O estudo da Física nos torna seres humanos com mais conhecimento.
A física é uma ciência que estuda os fenômenos da natureza, por isso, é chamada de ciência natural. Tudo o que acontece na natureza é denominado fenômeno natural. A física não é só interessante para aqueles que gostam ou para os que vão encaminhar para as ciências exatas, ela é importante para todo ser humano, pois explica muitos aspectos do Universo em que vivemos.
Há relação entre Física e outras ciências, como a química. A física e a Química ajudam a compreender melhor o mundo no qual vivemos. É a física que nos permite entender, por exemplo, a flutuação de um navio, o movimento dos planetas e dos satélites, as descargas elétricas na atmosfera, o arco-íris, a coloração do céu, o sentido das brisas litorâneas, as vantagens da panela de pressão e da garrafa térmica, as miragens, o funcionamento de motores, alto-falantes e tantas outras coisas. Devemos então, iniciar sempre o estudo da física com a convicção de que de um modo ou de outro, ela é importantíssima.
Por Danielle de Miranda
Equipe Brasil Escola

FONTE: http://www.brasilescola.com/fisica/introducao-fisica.htm

ELETRICIDADE: ACIONAMENTO DE MOTORES ELÉTRICOS


Um problema Como se pode converter energia elétrica em energia mecânica? Considere a situação descrita a seguir. Tic-tac, blamp-blump, zuuuuuuummmm... São as máquinas em movimento. É o movimento automatizado das máquinas que substitui na prática o trabalho humano. Vamos examinar o trabalho mecânico das máquinas. Quando as lâminas de um liqüidificador giram para triturar uma fruta, ou quando um robô ergue uma peça, podemos dizer que estas máquinas estão desenvolvendo sua capacidade de trabalho mecânico, isto é, sua energia mecânica. Mas energia é alguma coisa muito séria para ser produzida por uma máquina. Em geral, as máquinas não produzem energia. Elas apenas convertem a energia que recebem em outra forma de energia. As máquinas elétricas convertem energia elétrica em energia mecânica para poderem trabalhar. Podem reparar: o liqüidificador tem lá um motorzinho que gira quando ligado na tomada, robô tem motores elétricos que são acionados para movimentar mecanismo que erguem, giram, agarram e soltam. E outras máquinas também possuem motores elétricos que são responsáveis pela conversão de energia elétrica em energia mecânica. O principio de funcionamento dos motores elétricos, e tão importante para a automação de equipamentos e processos de fabricação quanto os motores a combustão para os automóveis. Sem eles, simplesmente não haveria automação.

Princípio de funcionamento
O funcionamento dos motores se baseia num princípio físico relativo ao campo magnético gerado ao redor de um condutor quando percorrido por uma corrente elétrica.

POR QUE TOMAMOS CHOQUE QUANDO TOCAMOS OUTRA PESSOA?

Muitas pessoas, principalmente aquelas que trabalham com equipamentos elétricos, se deparam com a seguinte situação: vão cumprimentar uma pessoa e levam um pequeno choque elétrico. Esse fenômeno ocorre devido à energia estática, ou seja, a carga elétrica de um corpo onde os átomos apresentam um desequilíbrio em sua neutralidade. Quando a pessoa tem contato freqüente com máquinas elétricas, ela fica exposta ao campo magnético da eletricidade, tendo assim, um alto acúmulo de energia estática. Esse fato, aliado à baixa umidade do ar e ao tipo de material dielétrico do piso, pode fazer com que haja um alto acúmulo dessa energia no corpo. Assim, quando uma pessoa com muita energia estática acumulada toca em outra com cargas elétricas diferentes, ocorre o descarregamento, originando os pequenos choques. As descargas elétricas ocorrem somente quando corpos de cargas diferentes se encontram, por isso, a sensação de choque é passageira, já que após tocar em uma pessoa e sentir o choque, os corpos se equilibram. A energia estática é produzida até mesmo por um simples arrastar dos pés. Outro fato interessante é que os caminhões de combustíveis sempre viajam levando uma corrente que fica em contato com o chão, justamente para descarregar e evitar o acúmulo da energia estática, pois senão, o veículo correria um sério risco de explosão. Para evitar essas pequenas descargas elétricas, profissionais que estão muito expostos a essa energia devem usar pulseiras especiais que sejam capazes de descarregar as cargas elétricas com segurança, além de andarem descalços na terra eventualmente e usarem sapatos com materiais eletricamente isolantes.
Por Tiago Dantas

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Cursinho web

Cursinho de Física
O curso aborda conceitos sobre a disciplina de Física, como Eletrostática, Força Elétrica, Cinemática, Eletrodinâmica etc.

Principais tópicos do Curso:
*Cinemática Escalar
*Eletrostática
*Força Elétrica
*Movimento Uniforme Variado (MUV)
*Eletrodinâmica I
*Composição dos Movimentos
*Cinemática Vetorial
*Potência e Energia Elétrica
*Movimentos Circulares
*Resistores
*Estudo dos Geradores
*Dinâmica
*Termologia
*Trabalho e Energia
*Hidrostática
*Calorimetria – Estudo das Trocas de Calor
*Óptica Geométrica
*Transmissão de Calor
*Refração da Luz
*Eletromagnetismo
*Ondas

Aulas via internet
Simulado online
Aprendizado fácil e rápido
tudo 100% gratuíto

Na página do cursinho web há outros cursos disponíveis.
http://www.cursinhoweb.com.br/fisica/

COMENTÁRIO DE UM WEB LEITOR

Comentário de um Web Leitor sobre a postagem " O que aconteceria se de repente a terra parasse de girar ao redor do seu eixo?"

Se o movimento de rotação da Terra fôsse interrompido bruscamente, acredito que sua observação seria válida, mas se este movimento for diminuindo gradativamente até zerar, acredito que não aconteceria estes fatos citados e, haveriam profundas mudanças climáticas em nosso planeta com a sobrevivência das espécies que melhor adaptasem a esta nova condição (seleção natural). Mas, acredito que o movimento de rotação da Terra, só poderia ser interrompido de uma forma brusca - através da colisão frontal com um astro de vultuosa grandeza - nesse caso vossa observação faz sentido. Portanto, só nos resta torcer para que tal fato nunca ocorra. Marcos Antonio Salvador (aluno do curso de Física a distância do pólo de Currais Novos).

sexta-feira, 11 de abril de 2008

OS ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA



A matéria se apresenta em três estados físicos: sólido, líquido e gasoso.

No estado sólido, a matéria:
* Tem forma própria.
* Tem volume definido.
No estado líquido, a matéria:
* Não tem forma própria.
* Tem volume constante.
No estado gasoso, a matéria:
* Não tem forma própria.
* Não tem volume constante.

Mudanças de estado
A matéria pode mudar de um estado para o outro. Dois fatores influem na mudança: a temperatura e a pressão.

Fusão
Fusão é a passagem de uma substância do estado sólido para o líquido. O processo da fusão é muito importante para a indústria, pois a fabricação de chapas de aço, de panelas, de jóias e de todos os outros objetos de metal depende da fusão. O metal é derretido em fornos, muitas vezes de alta temperatura, e recolhido em fôrmas especiais.Os sólidos sofrem fusão sempre a uma temperatura determinada, a uma certa pressão. Enquanto dura o processo de fusão de uma substância, a temperatura se mantém constante. É o que chamamos de ponto de fusão.
Um exemplo muito comum de fusão é a do gelo. Quando retiramos da geladeira, sua temperatura aumenta, e assim que atinge 0ºC, ele começa a derreter.


Solidificação
É o contrário da fusão. Podemos definir a solidificaçao como a passagem de uma substância do estado líquido para o sólido.
Assim como a fusão, a solidificação é de grande importância na indústria de objetos metálicos. Depois de fundidos (derretidos), os metais precisam esfriar para tomarem a forma definitiva dos objetos que estão sendo fabricados.
Também no processo de solidificação a temperatura se mantém constante. É o que chamamos de ponto de solidificação. Esse ponto é o mesmo da fusão. Por exemplo, se um bloco de ferro fundido está a 1.800°C, ele começa a solidificar-se quando sua temperatura atinge 1.536ºC.

Vaporização
Vaporização é a passagem de uma substância do estado líquido para o de vapor. Existem três tipos de vaporização.
Calefação - É a forma mais rápida de vaporização.
O que acontece quando gotas e água caem em uma chapa superaquecida?
As gotas nem chegam a tocar a chapa; a temperatura é tão elevada que, ao se aproximarem da chapa, elas se movimentam com grande rapidez, produzindo um chiado característico e transformando-se em vapor.
Evaporação - Se você puser uma roupa molhada no varal, depois de algum tempo ela ficará seca
Como isso acontece?
A água vai se tranformando lentamente em vapor. É a evaporação, quer dizer, a passagem do estado líquido para o de vapor, que ocorre espontaneamente à temperatura ambiente.
Fatores que favorecem a evaporação:
* ventilação;
* maior superfície de contato com o ambiente;
* aumento da temperatura (nos dias mais quentes, a evaporação da água é mais intensa).
Ebulição - É outro tipo de vaporização, que ocorre quando fornecemos calor a um líquido.
Colocando-se uma chaleira com água sobre uma fonte de calor, após um certo tempo a água começará a ferver, isto é, entrará em ebulição.

Condensação
É a passagem de uma substância, que se encontra na forma de vapor, para o estado líquido.
Você já teve a oportunidade de observar que a tampa da panela onde fervemos água fica cheia de gotinhas de água? você sabe por que isso acontece?
Durante a ebulição, a água se transforma em vapor e, ao tocar a superfície fria da tampa da panela, volta novamente ao estado líquido. É o fenômeno da condensação.

Sublimação
É a passagem direta do estado sólido para o de vapor e vice-versa.
Você já deve ter observado que a naftalina colocada em gavetas ou em vasos sanitários gasta-se com um tempo. Por que isso acontece?
Existem substâncias sólidas, como a naftalina, a cânfora, o benjoim e o iodo que, quando recebem calor, se transformam em vapor, sem passar pelo estado líquido. Quando os vapores dessas substâncias se chocam com uma superfície fria, ocorre fenômeno inverso: voltam ao estado sólido, geralmente sob forma de cristais. Este fenômeno chama-se sublimação.
Fonte de pesquisa: Livro Física & Química - Carlos Barros - Editora Ática

quinta-feira, 10 de abril de 2008

O SOL DA MEIA NOITE

NO VERÃO 24 HORAS DE SOL, NO INVERNO AURORA BOREAL

No norte da lapônia, para além além do Circulo Polar Ártico, a inclinação do globo da terra causa uma variação na variação do dia. É só nos meses de março e setembro que o dia e a noite duram aproximadamente 12 horas. No verão não há pôr-do-sol durante 67 dias, fenômeno que da origem ao sol da meia noite. Nestas mesma região, durante o escuro inverno, o sol permanece abaixo da linha do horizonte durante 51 dias, o que dá origem ao fenômeno da noite polar, a que os finlandeses chamam, na língua deles, “kaamos”. Mesmo no sul do pais o sol brilha em dezembro só umas quatro horas por dia e o pôr-do-sol de junho não chega a escurecer a noite.
A noite polar é conhecida pelo fenômeno luminoso que se chama “aurora boreal” ou luzes do norte. A aurora se produz nas esferas mais altas da atmosfera e ilumina uma boa parte das noites de inverno laponeses por uma luz verde-turquesa, que pode atingir a força da lua cheia. A lapônia Finlandesa é há séculos um local popular para pesquisar o fenômeno e hoje os pesquisadores finlandeses estão na frente na pesquisa do mesmo.

Fonte de pesquisa:Revista Super Interessante

Postagem:Francinaldo Câmara

quarta-feira, 9 de abril de 2008

GALILEU TIRA A TERRA DO LUGAR


Foi no ano de 1564 que nasceu na Itália um dos homens que mais contribuíram para a revolução do pensamento científico: Galileu Galilei.

Galileu era baixo, atarracado, de cabelos ruivos e muito ativo. Em Pisa, onde era professor na universidade, desenvolveu trabalhos fundamentais para a ciência. Mas não foi pensando nisso que os venezianos o contrataram para ensinar matemática em Pádua. Comerciantes e muito prático, os venezianos estavam interessados nas invenções de Galileu, na utilização prática dos conhecimentos científicos.

Quando tinha 45 anos chegou-lhe à mão uma invenção holandesa, feita para o entretenimento das pessoas. Tratava-se de uma luneta. Galileu recriou o instrumento e antes de demonstrá-lo a senadores e cavalheiros da sociedade vaneziana já tinha aumentado de três para oito ou dez vezes seu poder de ampliação, transformando-a num verdadeiro telescópio.

Numa carta que escreveu a seu cunhado em 1609, Galileu conta que do alto do Campanário "os senhores venezianos puderam ver navios tão distantes que, se aproximassem a toda velocidade do porto, seriam precisas duas horas ou mais para serem vistos sem o auxílio da luneta".

Ocorreu então a Galileu uma idéia totalmente original na época: usar o telescópio como instrumento de pesquisa científica.

Galileu voltou então seu instrumento para o céu e começou a observar inúmeras estrelas que jamais tinham sido vistas antes, descobriu os quatro satélites de júpiter e se entusiasmou tanto com suas observações da lua que foi o primeiro homem a fazer um mapa sobre o satélite da terra.

Mas de tanto observar os astros e seus movimentos, Galileu verificou que o sistema de Ptolomeu estava errado e que a hipótese de Copérnico estava correta: o sol ocupava o centro do universo e os planetas - inclusive a terra - giravam ao seu redor.

Mas a igreja católica não aceitou as observações de Galileu como prova da verdade. Para as autoridades religiosas - bispos, cardeais e o papa - havia uma passagem da Bíblia segundo a qual a terra era o centro do universo e o sol, juntamente com todos os planetas, girava ao seu redor. E como as sagradas escrituras eram a palavra de Deus, elas não podiam estar erradas. Galileu é que estava.

Por isso, em 1633, com qase 70 anos, Galileu foi levado a Roma para ser interrogado pelo tribunal da inquisição. E para não ser condenado à morte na fogueira, teve de escrever um documento em que negava sua afirmações e descobertas.

Como castigo pelo que havia falado, Galileu ficou preso pelo resto da vida em sua casa perto de Florença. Além disso, não podia publicar suas pesquisas, não podia ensinar e muito menos discutir suas observações sobre o sistema solar.

Com medo do que lhes poderia acontecer, os cientistas católicos mergulharam num profundo silêncio. Daí para frente, a revolução científica se transfere para o norte da Europa, principalmente para os países de religião protestante.

Em 1642, quando morreu, Galileu estava cego e ainda era mantido prisioneiro em sua casa.


Fonte: Livro Física & Química - Carlos Barros - Editora Ática

terça-feira, 8 de abril de 2008

As Primeiras cientistas mulheres.


* A primeira dessas cientistas cujas vida esta bem documentada é Hipatia. Seu trabalho mais importante foi em Álgebra e Geometria, mas ela também se interessou por mecânica e tecnologia. Além disso projetou varios instrumentos cientificos, inclusive um astrolabio plano, usado para medir as posições das estrelas, dos planetas e do sol.




* Hildergard de Bingen, escreveu muitos livros de religão, bem como uma enciclopedia de História Natural chamada Liber Simplicis Medicinal, que descrevia animais, minerais, 230 plantas e 60 árvores. Ela elaborou vários mapas do universo. Em seu primeiro esboço do universo, Terra está no meio, cercada pelas estrelas e pelos planetas.




* Caroline Herschel, depois de aprender astronomia sozinha e matematica com a ajuda de seu irmão, ela se tornou sua assistente. Mais tarde, em 1787, foi nomeada assistente do Astronomo da corte, tendo sido a primeira mulher a ocupar esse cargo. Ela descobriu muitos cometas novos. Recebeu uma serie de prêmios por seu trabalho, incluindo a Medalha de Ouro da Real Sociedade Astronômica em 1828.




* Mary somerville deu importantes contribuições à educação cientifica. Tornou-se conhecida como " a rainha da ciência do século XIX." Seu primeiro trabalho cientifico, sobre o poder magnetizante dos raios solares mais refrangiveis, teve de ser submetida à Real sociedade por seu marido por que não era permitida a partipação de mulheres na organização. Em 1831 publicou Mecanismo do céu.




* Ada, condessa de Lovelace, trabalhou como planejadora das operaçõs aritmeticas de suas máquinas de calcular. Como essas maquinas são atualmente vistas como as percursoras dos computadores de certa forma Lovelace foi a primeira programadora de computador.




Fonte: CIÊNCIAS & EDUCAÇÃO AMBIENTAL - Daniel Cruz -Editora Ática

PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA


A energia não pode ser criada nem destruída, somente transformada. O aparecimento de determinada forma de energia é sempre acompanhado do desaparecimento de outra forma de energia em quantidade igual.

A energia radiante dos raios solares transforma-se em energia térmica, que provoca o aquecimento e a evaporação da água.

A água evaporada transforma-se em nuvens, que provocam a chuva. A chuva enche represas acumulando reservas de água, que contêm energia potencial.

As comportas da represa são abertas, transformando a energia potencial da água em energia mecânica, que irá movimentar as turbinas de uma usina hidrelétrica.

As turbinas da usina transformam a energia mecânica da água em energia elétrica, que irá iluminar as cidades.

A energia elétrica será aproveitada por residências e indústrias, onde será transformada em energia mecânica, movimentando máquinas e aparelhos, e energia térmica, acendendo lâmpadas, aquecendo fornos, entre muitas outras utilidades.


Fonte: Sistema didático de ensino fundamental e médio - Editora Didática Paulista.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

POR QUE O ARCO-ÍRIS TEM FORMA CIRCULAR?


O arco-íris visto no céu é resultado da luz solar desviada (refratada) pelas gotinhas de água do ar, quando estamos de costas para o sol. Os raios que formam o arco-íris sofrem um desvio de aproximadamente 42º. Esse ângulo é ligeiramente diferente para as várias cores que compõem a luz solar, resultando nas cores do arco-íris.

O arco-íris não é um objeto material, mas um conjunto de raios de luzes coloridas que formam um cone, cujo vértice é o olho do observador (pense em um guarda-chuva aberto: o cone é formado pelas varetas). A parte desse cone projetada no céu é um círculo, o que explica a forma circular do arco-íris.


(Adaptação de artigo de ciência hoje - maio/2000)

domingo, 6 de abril de 2008

FASES DE UM ECLIPSE SOLAR


O eclipse solar é um fenômeno que ocorre quando a Lua se posiciona entre o Sol e o planeta, fazendo com que esse perca a iluminação dada pelo Sol. Esse processo recebe o nome de eclipse solar. Ao contrário desse, ocorre a eclipse lunar quando o planeta se coloca em linha reta sobre o Sol e a Lua. Os eclipses podem ocorrer de forma total quando toda a luz solar é bloqueada, de forma parcial quando somente uma parte da luz solar é bloqueada e ainda anular quando uma pequena faixa de luz se faz visível ao redor do eclipse. Para que os eclipses ocorram, a Lua deve estar na fase cheia ou nova, fase em que o Sol se mantém na Linha dos Nodos, linha de intersecção entre o plano da órbita lunar e a órbita solar. Ao ocorrer um eclipse independente de ser solar ou lunar não se deve olhar para tal com os olhos despidos de proteção, pois podem ocorrer algumas lesões na retina e comprometer seriamente a visão, já que em face da escuridão do eclipse a pupila tende a ficar dilatada tornando-se vulnerável à luz. Diferente do que pensamos, os óculos escuros não oferecem proteção para os olhos quando esses são submetidos ao sol diretamente não podendo ser usados para a verificação do eclipse. As faixas que permitem a visibilidade do eclipse são denominadas penumbra, localizada nas laterais da região por onde ocorre o eclipse e umbra localizada de frente ao eclipse. Somente as pessoas que se localizam na área da umbra é que conseguem visualizar o eclipse solar de maneira total em sua plenitude. É calculado que ocorra em média dois eclipses por ano.


Por Gabriela Cabral Equipe Brasil Escola

CURIOSIDADES

O que aconteceria se de repente a Terra parasse de girar ao redor do seu eixo?
Ao parar a Terra inesperadamente, as casas, as pessoas, as árvores, os animais e tudo que não esteja ligado à Terra de forma inflexível, como a massa esfera terrestre, tudo sairá voando pela tangente com a velocidade de um projétil. A seguir tudo cairá novamente sobre a superfície na forma de milhares de pedaços. A origem dessa tragédia, que esperamos nunca acontecer, tem uma explicação simples, está na inércia dos corpos. O ar, as casas, as pessoas, etc, e tudo aquilo que está sobre a superfície terrestre, giram junto com a Terra. Ao pararmos o planeta, esses corpos, por inércia, tendem a manter a sua trajetória com a mesma velocidade. Diante destas condições, criaria-se a desolação completa : uma forte ventania e desmoronamentos que varreriam a superfície do planeta.

www.saladefisica.cjb.net

NEWTON: UM GÊNIO SOLITÁRIO


Quando perguntaram certa vez a Isaac Newton como fizera as suas grandes descobertas, ele respondeu: "pensando sempre nelas". Também se conta que teria dito:"matenho o tema constantemente diante de mim e espero que os clarões da alvorada, pouco a pouco, se transformem em plena luz".
Esta capacidade de concentração é uma qualidade particular do gênio de Newton e se ajusta muito bem a seu caráter e à sua personalidade. Fooi um homem solitário, sem amigos próximos ou íntimos, sem confidentes. Nunca se casou, passou a juventude sem pai - que morreu antes do nascimento do jovem Isaac, no Natal de 1642 - e sem mãe - que se casou dois anos depois e deixou o filho para ser criado pela avó idosa.
Este homem solitário desenvolveu o poder de manter em sua mente um determinado problema durante horas, dias e semanas, até encontrar a sua solução. Aí então ficava satisfeito em guardar a descoberta para si mesmo, sem cominicá - la a ninguém. Já se disse, por isso, que toda descoberta de Newton teve duas fases: ele fazia a descoberta e depois os outros tinham que descobrir o que ele havia descoberto.
As sementes das grandes realizações de Newton datam de um período de cerca de 18 meses, depois de sua formatura, quando a universidade em que estudava fechou devido à peste negra, e ele voltou à fazenda da família, onde havia nascido.
Foi lá, nessa época, que ele descobriu a lei da gravitação universal, os fenômenos ópticos relacionados com a luz e a cor, a dispersão e composição da luz branca. Aí também projetou e construiu um novo tipo de telescópio, que, nos três séculos seguintes, foi o mais poderoso instrumento dos astrônomos.
O restante de sua vida científica foi dedicado ao desenvolvimento e à elaboração das descobertas que havia feito. Entretanto, depois dos primeiros anos de sua vida adulta, Newton passou a dedicar a maior parte do seu tempo a questões religiosas, místicas, estudando intensamente a alquimia e fazendo experiências com objetivos até hoje desconhecidos.
Pouco antes de sua morte, em 1727, comentou: "Não sei como o mundo me julgará. para mim mesmo, me vejo como um garoto brincando na praia, divertindo - se aqui e ali por achar uma pedra mais polida ou uma concha mais bonita que as outras, enquanto que grande oceano da verdade permanece desconhecido em minha frente".

(Adaptado de um artigo de I. Bernard Cohen, publicado no livro Física 1 - Tipler. Guanabara, Rio de Janeiro.)

sábado, 5 de abril de 2008

CURIOSIDADES

Na hora do banho, observe se o chuveiro está ligado na estação adequada. Não se esqueça de que no inverno gasta - se 30% a mais de energia do que no verão.

(Adaptado de 50 pequenas coisas que você pode fazer para salvar a terra. São Paulo, Best Seller, p. 44)

ORIGEM DA ENERGIA SOLAR


A energia do sol é resultado de um processo chamado fusão nuclear, onde os átomos de hidrogênio, ao se combinarem, formam o átomo de hélio.
Na fusão nuclear ocorre uma grande liberação de energia. E é exatamente a energia de muitas fusões nucleares que forma a energia solar.
Será que um dia o sol irá "apagar - se" ?
Os estudiosos afirmam que sim. Dentro de cinco bilhões de anos, quando todos os átomos de hidrogênio (que são o combustível do sol) se transformarem em hélio, a energia deixará de ser liberada, iniciando - se a extinção do sol.
(Adaptado do livro Ciências e Educação Ambiental - Daniel Cruz)

CURIOSIDADES

Colabore na arrumação e limpeza de sua casa. Tire o pó das lâmpadas. Por incrível que pareça, as lâmpadas empoeiradas gastam mais energia.

( Extaído de 50 pequenas coisas que você pode fazer para salvar a terra. são Paulo, Best Seller, p. 45)

sábado, 15 de março de 2008

EIXO INCLINADO DA TERRA CRIA AS ESTAÇÕES DO ANO

Os trabalhos de Copérnico e Kepler e posteriormente os de Newton foram as bases da moderna astronomia. Sabemos que o eixo inclinado da terra cria as estações do ano. E o que aconteceria com a terra se seu eixo de rotação não fosse inclinado?
Seria uma tragédia inominável para a indústria da moda e para todas as top models do mundo. Acabariam as estações do ano e não haveria mais coleção outono/inverno e primavera/verão. Além disso, o mesmo tipo de roupa poderia ser usado durante o ano inteiro.
Se o eixo de rotação fosse igual ao de translação, os dois hemisférios receberiam a mesma quantidade de sol durante todo o ano e as criações deixariam de existir. Os pólos também passariam a ter um regime normal de dia e noite. Segundo os geofísicos, não há nenhuma indicação de que isso possa acontecer. Mas esse eixo, apesar de manter uma certa inclinação em relação ao eixo de translação, muda de lugar, mais ou menos como um movimento giratório de um pião. Hoje, por exemplo, olhando - se a terra de frente, o eixo está inclinado para a direita. com isso, o hemisfério norte recebe mais calor entre abril e setembro, e o sul, entre outubro e março. Mas daqui a 13 mil anos, ele vai estar voltado para a esquerda e as estações se terão invertido.
( Adaptação de artigo da superinteressante - maio/97)

sábado, 8 de março de 2008

A ASTRONOMIA E A BIOFÍSICA UTILIZAM - SE DA FÍSICA PARA PESQUISAR ASTROS E ESTRELAS.

É possível criar uma atmosfera artificial na lua?

A resposta é não, a menos que fosse instalada uma gigantesca cúpula em volta dela. A gravidade lunar, seis vezes menor que a da terra, não consegue prender os gases. Todos os planetas ou satélites tendem a perder sua atmosfera aos poucos, mas a terra está livre do perigo de ficar sem ar porque as plantas repõem os gases que escapam.
Porém, a gravidade não é o único problema. Nossa atmosfera formou - se durante bilhões de anos, num processo iniciado com erupções vulcânicas, que trouxeram gases do inferior do planeta. Situação parecida só aconteceria na lua com uma reação química em enorme escala, que fosse capaz de derreter as rochas subterrâneas. Teoricamente, várias usinas nucleares enterradas no satélite até poderiam gerar a energia necessária para tal tarefa. Só que, na prática, por enquanto, isso é inviável.

(Adaptação de artigo da superinteressante - nov/99)